sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CABEÇA DE LISTA À ASSEMBLEIA MUNICIPAL


MARIA ALEXANDRA SANTOS TEIXEIRA DE MESQUITA
- 63 Anos
- Três filhos e três netos
- Licenciada em Direito
- Nomeada, Presidente de júri de Concursos Públicos Internacionais pelo CA da Agência Nacional de Compras Públicas (ANCP), EPE
- Gestora, na área da actividade profissional da Cultura














Naturalidade
Porto

Formação Académica

Instituto Comercial
Lourenço Marques

Licenciada pela Faculdade de Direito
Universidade Clássica de Lisboa

Pós-Graduada em Direito Europeu
Instituto Europeu

Pós-Graduada em Ciências Jurídico Políticas
Faculdade de Direito de Lisboa

Mestrado em Administração e Políticas Públicas
(Frequência do 1º ano)
ISCTE

Docente Faculdade De Direito De Lisboa

Direito Privado I
Direito da Economia
Direito Fiscal.

Actividade Profissional

Auditora e Assessora Jurídica na Direcção
Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais
sobre o Consumo.
Ministério das Finanças

Especialista no Comité dos Entrepostos
Aduaneiros e zonas francas dos serviços
da Comissão Europeia
Bruxelas

Vice-Presidente da Comissão para a Igualdade
Presidência De Conselho De Ministros

Assessora Jurídica no Gabinete de Estudos
e Relações Internacionais do Tribunal de Contas

Secretária-Geral Da Ministério Da Cultura

Nomeada Presidente de Júri de Concursos
Públicos Internacionais
Agência Nacional De Compras Públicas

Hobbies

Conversar, nadar, andar a pé, andar de bicicleta, estudar,
trabalhar, ler, reflectir, gostar de gostar dos outros,
gostar da gastronomia alentejana e acreditar,
sempre, num mundo melhor.



RESUMO DO DISCURSO DE APRESENTAÇÃO:

"O passado dia sete de Agosto foi um dia de festa para o Concelho de Alvito, em Vila Nova da Baronia. Foi um dia de festa para o candidato do Partido Socialista ao governo da autarquia do Concelho do Alvito, Vicente Maurício e da sua equipa, assim como para os restantes membros candidatos à Assembleia Municipal e para os cabeça de lista e as respectivas equipas para as Juntas de Freguesia da Vila do Alvito e de Vila Nova da Baronia.
As apresentações estão feitas, o tempo agora é de trabalho, muito, árduo, para se chegar ao resultado pretendido nas próximas eleições autárquicas. Se ganharmos, como contamos ganhar, então abrir-se-á um novo ciclo e que será novamente de trabalho, muito, árduo, para se cumprir o Programa do Presidente da Câmara do Concelho de Alvito, Vicente Maurício.
Mas foi-me pedido que eu resumisse o que disse nesse dia sete de Agosto em que empenhadamente subi ao palco juntamente com os restantes membros da equipa para a Assembleia Municipal do Concelho do Alvito e que são, o José Pôla, o Arlindo Chanfana, o Pedro Claro, o Joaquim Viola, a Linaurea Fialho, o Vítor Sousa, o Jorge Calhau, a Mariana Eglantina, o Francisco Lima, o José Caveira, a Maria Ofélia Santos, o Inácio Serranito e o João Maurício. Conto com eles para ajudar a pôr Alvito no mapa de Portugal, pelas melhores razões do mundo: competência, respeito, diálogo com as outras forças políticas representadas na Assembleia Municipal, trabalho, muito, árduo, para chegarmos sempre mais e mais longe. Contem comigo também, pelas mesmas razões que acabei de enunciar.
Aqui segue um resumo e uma história que ficou por contar mas que ainda vou a tempo de o fazer.
Sou uma apaixonada por este concelho do Alentejo. Pertenço-lhe, muito embora tenha nascido no Porto, crescido e casado e mãe em África, Moçambique, e desde há trinta anos vivendo na Parede no Concelho de Cascais. Mas não estou só neste amor ao Alentejo!
Minha mãe, Maria Alexandrina (Porto), escritora, jornalista e poeta, foi biógrafa de Florbela Espanca, poetisa portuguesa, poeta alentejana. Que morre em 1932 e fica sepultada em Matosinhos. Minha mãe, Maria Alexandrina, que escreveu a Vida Ignorada de Florbela Espanca trabalhou, lutou e preparou, com a sua visão biográfica da vida da poetisa, juntamente com a concordância do último marido de Florbela Espanca, Dr. Mário Lage e a anuência do Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, um enterro digno da poetisa, na terra que a viu nascer: Vila Viçosa.
Foi uma cruzada de muitos anos por parte de minha mãe, pois estávamos no princípio da década de 60 e as coisas não eram fáceis nessa época. Infelizmente não se encontra reeditada a biografia citada e só em bibliotecas poderá ser encontrada, mas se quiserem e tiverem interesse nisso lá está tudo documentado, em fac-simile, todos os passos que foram necessários dar para que uma coisa que parece hoje simples aos nossos olhos, pudesse ter sido feita, mas com tanta dificuldade, naquela época.
Por sorte de destino encontrava-me cá nessa altura, 1964, e pude assistir a esse acto que me ligou profundamente ao Alentejo. Sei-o hoje, e daqui de Vila Nova da Baronia, onde escrevo este texto, pisco um olho para a minha mãe que lá onde se encontra me olhará agradada por me saber onde estou.
Feito este parêntesis retomo o presente, pois é ele que conta para todos nós envolvidos neste projecto de trabalho para quatro anos assim como para todos os Alvitenses que começo por saudar.
E conto que falei muito com o Vicente Maurício, e ele falou do seu projecto político de mudança em que a preocupação central começa e acaba na vida e no bem-estar das pessoas: As pessoas em primeiro lugar. E o entendimento surgiu nesta forma de envolvimento cívico e político, cabeça de lista para a Assembleia Municipal.
O que me fez chegar até aqui? Ousar!
E lembro-me que nesse dia sete de Agosto citei Séneca, filosofo, escritor e provocador romano que disse que,
Não é porque certas coisas são difíceis que nós não ousamos. É porque nós não ousamos que as coisas são difíceis.
Não tenho idade para não ousar. Tive e continuo a ter uma carreira na área do direito público, estive na génese de muitas negociações nesse âmbito, faço política activa desde os catorze anos, com um longuíssimo interregno para criar os meus filhos e trabalhar no duro. Volto à política activa, noutra circunstância, noutro tempo e noutro lugar. Conte comigo Vicente Maurício! O seu Programa para o Concelho do Alvito, caso venha a ganhar as eleições no próximo dia 11 de Outubro, como contamos, será objecto de controlo e fiscalização por parte do órgão que eu e a equipa de trabalho já apresentada e no diálogo político com os restantes representantes dos partidos da oposição, iremos sindicar. Boas contas, bons resultados, boa sorte (em política, este factor é mais importante do que se pensa) farão um mandato que ditará a diferença.
No convencimento da vitoria do PS no próximo dia 11 de Outubro, tenho a convicção pessoal que serei a titular de um órgão político e deliberativo por excelência, muito embora ainda falte mais uma eleição legitimadora desse lugar, onde terei também como paradigma, as pessoas em primeiro lugar, os mais idosos em mente, as crianças, a saúde, a educação, o território, a defesa do património arquitectónico, artístico e literário, enfim a cultura no seu sentido mais amplo, o emprego, o desenvolvimento económico sustentado, o ambiente, o desporto. Todas as preocupações do governo da autarquia serão espelhadas nas atribuições políticas e de controlo, próprias do trabalho que nos espera, em conjunto com os outros partidos da oposição democrática, representados na Assembleia Municipal, caso venha a ser eleita, como espero, para este órgão autárquico.
Mas o exercício de outra competência própria da Assembleia Municipal referi na apresentação aos Alvitenses no passado dia sete de Agosto e que agora relembro e enfatizo: a possibilidade de tomar posição perante os órgãos do poder central sobre assuntos de interesse da autarquia. Conte comigo Vicente Maurício! Sei que sabe que tudo farei para o ajudar a levar o Concelho de Alvito a cumprir os seus objectivos de governação autárquica.
Termino pedindo-lhe aqui, agora por escrito, duas coisas, tal como o fiz de cima do palanque numa noite ventosa de Agosto na vila de Vila Nova da Baronia, com igual entusiasmo:
A primeira, é a transformação da estrada municipal que liga a Vila de Alvito à Vila Nova da Baronia, por forma a encurtar distâncias e a torná-la num lugar único: um passeio romântico entre as duas Vilas irmãs, aproximando as pessoas, novas e menos novas, bicicletas e trotinetas, skates, corredores de fundo e contempladores da natureza alentejana.
O segundo pedido tem a ver com um projecto que é a cara deste Concelho: a criação de um Festival Internacional de Poesia. Trazer a este pedaço de Portugal, que tem todas as condições para isso, os poetas do mundo, os especialistas do sonho, os artífices das palavras, deste modo honrando e homenageando o nome de Luís de Camões que premonitoriamente foi dado à Biblioteca Municipal deste Concelho de Alvito.
Para tal o empenhamento de todos é preciso! Todos, são todos mesmo!
O Concelho de Alvito pertence-vos.
Um abraço solidário a todos os que estão nesta campanha. Um por todos e todos pelo Concelho de Alvito, com as pessoas em primeiro lugar!
Conte comigo Vicente Maurício!"